E porque não a linha vermelha do aeroporto, em vez de fazer a ligação no Campo Grande, fazer a ligação com a linha amarela na estação do Lumiar, fazendo uma paragem intermédia na Alta de Lisboa, numa das rotundas do Eixo Central?
Parece me ser das poucas maneiras de fazer chegar o metro à Alta de Lisboa que está em crescimento. Depois corre-se o risco acontecer o mesmo, que está a acontecer em Miraflores, onde as pessoas dependem do carro para se descolarem, causando grande transito na zona.
Nos meus rabiscos mais recentes (ver: https://pbs.twimg.com/media/GJtDda_W0AAfmHV?format=jpg&name=medium), tenho uma estação no Eixo Central. Não fica propriamente no meio da alta, mas com uma linha de elétricos articulados a passar lá até podia captar muitos passageiros.
Prefiro a opção Campo Grande por uma questão de transbordo com outras linhas de metro e com os autocarros. Mesmo que o aeroporto da Portela fosse desativado amanhã, continuaria a ser importante uma ligação direta Oriente-Campo Grande.
Gosto da ideia de uma linha entre Campolide e a Penha de França. Não é uma ligação nada barata em metro pesado, pelo relevo que obriga a estações profundas na Estefânia e na Penha, mas adiciona pontos importantes à rede e facilita a expansão do lado oriental da cidade, atualmente muito limitada pelas três linhas não-circulares apontarem a ocidente. Se esta linha for conciliável com a procura da linha amarela, que se unam; mas há que ter cuidado para garantir que não voltamos a ter composições que só vão até ao Campo Grande. Nesse sentido, manter a linha amarela como linha de periferia poderá ser vantajoso para corresponder a oferta a uma procura mais uniforme.
Talvez Campolide - Penha de França possa ser executado num modo complementar à superfície - surge a opção (mais plana) de seguir pelas avenidas Calouste Gulbenkian, de Berna, João XXI e Afonso Costa, passando por Praça de Espanha, Campo Pequeno e Areeiro antes de rumar a Sul pela rotunda de Olaias até à Praça Paiva Couceiro.
A meu ver, assim que o metro chegar a Alcântara, as próximas expansões de metro pesado a executar são a já prevista para a Amarela até Benfica (idealmente Damaia, ou mesmo Alfragide), e uma nova expansão da Vermelha até Belém ou Algés. Esta segunda expansão não é discutida o suficiente, apesar da sua importância evidente. Já a primeira é indiscutível: mesmo que a linha vermelha fique eventualmente com esse troço, a ligação a refazer será sempre entre Campo Grande e Telheiras, nunca no prolongamento em si.
Penso que a procura pela ligação Odivelas-Lisboa seja reforçada pela construção da Linha Violeta e pela ligação direta do aeroporto e da Gare do Oriente ao Campo Grande.
Construir a linha Campolide-Penha de França em isolado seria difícil: expansões de linhas existentes são mais fáceis de fasear e beneficiam de economias de escala. Já a ligação Sete Rios-Campo Grande junta dois importantes terminais rodoviários no mesmo eixo, pelo que é difícil de prescindir dela.
Quanto a novas linhas ferrovia de superfície, penso que poderão ter uma grande complementaridade com a minha proposta, daí ter mencionado a reposição do elétrico Morais Soares - Paiva Couceiro - São João - Santa Apolónia e a construção de uma linha de elétricos Sapadores - Paiva Couceiro. Deixei de fora soluções dignas do nome "Metro Ligeiro" como a linha pelas Avenidas João XXI e de Berna para simplificar a proposta (ou arriscaria fazer desta proposta todo um plano de mobilidade para a AML, ferrovia pesada inclusive), mas concordo totalmente que são necessárias.
A profundidade das estações não seria necessariamente drástica, com a exceção da Rua Gomes Freire, onde, contudo, existem amplas opções para escavar poços de ataque. Na Penha de França, a estação ficaria na Avenida Coronel Galhardo, num dos pontos mais baixos - porém centrais - do bairro. Partindo a linha desde os Anjos com uma curva comprida, seria possível que a estação não excedesse os 15 metros de profundidade.
Também não me oponho a priorizar Telheiras-Damaia. Quanto à expansão da Linha Vermelha para além de Alcântara, penso que construir a estação no Alto de Santo Amaro, para onde a linha seguirá em túnel depois de Alcântara-Terra, seja suficiente numa primeira fase. Será mais prioritária a ligação da Linha de Cascais à Linha de Cintura e o LIOS.
Dito isto, muito obrigado pelo comentário, é um gosto poder contar com vozes críticas!
E porque não a linha vermelha do aeroporto, em vez de fazer a ligação no Campo Grande, fazer a ligação com a linha amarela na estação do Lumiar, fazendo uma paragem intermédia na Alta de Lisboa, numa das rotundas do Eixo Central?
Parece me ser das poucas maneiras de fazer chegar o metro à Alta de Lisboa que está em crescimento. Depois corre-se o risco acontecer o mesmo, que está a acontecer em Miraflores, onde as pessoas dependem do carro para se descolarem, causando grande transito na zona.
Nos meus rabiscos mais recentes (ver: https://pbs.twimg.com/media/GJtDda_W0AAfmHV?format=jpg&name=medium), tenho uma estação no Eixo Central. Não fica propriamente no meio da alta, mas com uma linha de elétricos articulados a passar lá até podia captar muitos passageiros.
Prefiro a opção Campo Grande por uma questão de transbordo com outras linhas de metro e com os autocarros. Mesmo que o aeroporto da Portela fosse desativado amanhã, continuaria a ser importante uma ligação direta Oriente-Campo Grande.
Gosto da ideia de uma linha entre Campolide e a Penha de França. Não é uma ligação nada barata em metro pesado, pelo relevo que obriga a estações profundas na Estefânia e na Penha, mas adiciona pontos importantes à rede e facilita a expansão do lado oriental da cidade, atualmente muito limitada pelas três linhas não-circulares apontarem a ocidente. Se esta linha for conciliável com a procura da linha amarela, que se unam; mas há que ter cuidado para garantir que não voltamos a ter composições que só vão até ao Campo Grande. Nesse sentido, manter a linha amarela como linha de periferia poderá ser vantajoso para corresponder a oferta a uma procura mais uniforme.
Talvez Campolide - Penha de França possa ser executado num modo complementar à superfície - surge a opção (mais plana) de seguir pelas avenidas Calouste Gulbenkian, de Berna, João XXI e Afonso Costa, passando por Praça de Espanha, Campo Pequeno e Areeiro antes de rumar a Sul pela rotunda de Olaias até à Praça Paiva Couceiro.
A meu ver, assim que o metro chegar a Alcântara, as próximas expansões de metro pesado a executar são a já prevista para a Amarela até Benfica (idealmente Damaia, ou mesmo Alfragide), e uma nova expansão da Vermelha até Belém ou Algés. Esta segunda expansão não é discutida o suficiente, apesar da sua importância evidente. Já a primeira é indiscutível: mesmo que a linha vermelha fique eventualmente com esse troço, a ligação a refazer será sempre entre Campo Grande e Telheiras, nunca no prolongamento em si.
Penso que a procura pela ligação Odivelas-Lisboa seja reforçada pela construção da Linha Violeta e pela ligação direta do aeroporto e da Gare do Oriente ao Campo Grande.
Construir a linha Campolide-Penha de França em isolado seria difícil: expansões de linhas existentes são mais fáceis de fasear e beneficiam de economias de escala. Já a ligação Sete Rios-Campo Grande junta dois importantes terminais rodoviários no mesmo eixo, pelo que é difícil de prescindir dela.
Quanto a novas linhas ferrovia de superfície, penso que poderão ter uma grande complementaridade com a minha proposta, daí ter mencionado a reposição do elétrico Morais Soares - Paiva Couceiro - São João - Santa Apolónia e a construção de uma linha de elétricos Sapadores - Paiva Couceiro. Deixei de fora soluções dignas do nome "Metro Ligeiro" como a linha pelas Avenidas João XXI e de Berna para simplificar a proposta (ou arriscaria fazer desta proposta todo um plano de mobilidade para a AML, ferrovia pesada inclusive), mas concordo totalmente que são necessárias.
A profundidade das estações não seria necessariamente drástica, com a exceção da Rua Gomes Freire, onde, contudo, existem amplas opções para escavar poços de ataque. Na Penha de França, a estação ficaria na Avenida Coronel Galhardo, num dos pontos mais baixos - porém centrais - do bairro. Partindo a linha desde os Anjos com uma curva comprida, seria possível que a estação não excedesse os 15 metros de profundidade.
Também não me oponho a priorizar Telheiras-Damaia. Quanto à expansão da Linha Vermelha para além de Alcântara, penso que construir a estação no Alto de Santo Amaro, para onde a linha seguirá em túnel depois de Alcântara-Terra, seja suficiente numa primeira fase. Será mais prioritária a ligação da Linha de Cascais à Linha de Cintura e o LIOS.
Dito isto, muito obrigado pelo comentário, é um gosto poder contar com vozes críticas!